Ter um belo sorriso inspira mais confiança e autoestima a qualquer pessoa. Para ter um sorriso branco e iluminado, muitas vezes as pessoas acabam recorrendo a tratamentos caseiros ou colecionar produtos que prometem clarear manchas em pouco tempo, mas sem o acompanhamento do dentista, a prática pode ser prejudicial aos dentes, pois esse tipo de procedimento requer cuidados e não é recomendado para qualquer pessoa.
1. O que é clareamento dental?
O processo de clareamento dental é uma microlimpeza realizada na estrutura mineral do dente, com o objetivo de remover manchas e pigmentos externos, responsáveis por conferir ao sorriso o tão indesejado aspecto amarelado. A principal diferença entre o clareamento e o branqueamento dental é que enquanto um tratamento é focado em remover manchas; o outro funciona como uma espécie de polimento, que pode ser feito através do próprio creme dental ou elementos que promovem a limpeza de manchas no esmalte do dente.
2. Tipos de clareamento dental:
Desde que devidamente recomendados pelo dentista, o clareamento dental não oferece riscos à saúde do paciente. Atualmente, há diferentes modalidades do procedimentos que podem ser aplicados:
O primeiro deles é o clareamento caseiro. Mas, não se engane! Este processo não se trata de receitinhas milagrosas que são encontradas pela internet; ele é feito através do uso de uma moldura de silicone na qual é aplicada um gel clareador. Geralmente, o tratamento é realizado durante a noite e seus resultados são um pouco mais demorados, dependendo muito de que o paciente cumpra o procedimento de maneira adequada.
Quando o clareamento é realizado no consultório, o dentista também utiliza um gel clareador, mas o produto costuma ter uma potência mais elevada, protegendo a gengiva, ele faz a aplicação do produto e o deixa agir por pelo menos 50min. Nestes casos, o tratamento costuma apresentar resultados bem mais rápidos!
Já no clareamento a laser, o gel é potencializado com o uso do laser, pois ao atingir os dentes juntamente com o gel, a luz emitida aumenta a permeabilidade do produto e torna possível que ele atinja os espaços considerados mais difíceis de clarear, trazendo resultados mais satisfatórios em menos tempo. Na modalidade Ultravioleta, a técnica é a mesma, porém usa-se a luz ultravioleta para promover esta ação clareadora mais intensa.
Esta próxima modalidade é para quem sofre com o escurecimento na parte interna dos dentes, devido a outros tipos de intervenções, como o tratamento de canal ou reações metálicas. O clareamento interno, assim como os demais anteriormente citados, também utiliza o gel clareador, mas aplicado na chamada porção coronária do dente; a diferença é que ele precisa ser trocado toda semana, até atingir os resultados pretendidos. Semelhante ao clareamento caseiro, este procedimento também costuma demorar um pouco mais para apresentar a aparência estética esperada.
3. Quando e para quem o clareamento dental é indicado?
Os procedimentos clareadores citados são recomendados nos casos, os quais se observa uma alteração considerável da cor natural dos dentes. Ele é indicado para pacientes maiores de 15 anos, com toda a arcada dentária desenvolvida; no entanto é contraindicado para grávidas, pacientes com cáries ou alergia a algum componente no gel clareador. Por esse motivo, não se deve realizar tratamentos para clarear os dentes, sem que haja o devido acompanhamento do dentista, tampouco recomenda-se utilizar agentes como bicarbonato de sódio, receitas ou fitas adesivas, a fim de evitar dano grave aos dentes.
Antes de realizar estes tratamentos, é preciso ter a certeza de que a saúde bucal está em dia, por isso a importância de realizar a consulta com o dentista e avaliar quando e qual tratamento aplicar para cada caso. Além disso, é preciso manter um cuidado assíduo com alimentação e evitar o consumo de comidas e bebidas que podem manchar os dentes, como os exemplos clássicos: café, vinho tinto, chá preto ou refrigerantes com alto teor em corantes artificiais.